Belas pernas - a missão
Pois estávamos nós duas novamente em nossa costumeira voltinha pelo Higi.
Minha amiga, às compras, carregando-me à tira-colo como sua assessora de moda particular. Não entendo bem o motivo já que nossos gostos são completamente diferentes. Segundo a própria, faz o estilo hippongo-moderno e eu, já mais clássica, olhando com muitas reservas qualquer comprimento que se mostre acima dos joelhos. Roupa justa, nunca. Barriga de fora, nem pensar. E total comedimento pra não parecer nem Hebe, nem Xuxa e nem a linda Gisele, já que as roupas de Gisele só ficam bem em Gisele.
Discutindo um detalhezinho de logística, paradas num determinado ponto ao pé da escada rolante, vejo Mirela acenando e sorrindo para alguém.
Quando virei-me, achei que estava tendo uma miragem, mas daquelas ruins.
O tal cara da pior cantada dos últimos tempos (vide arquivo do blog - Belas Pernas – parte I). Meu Deus!
O sujeito materializou-se na nossa frente e veio nos cumprimentar com beijinhos como se íntimo fosse.
Quis ser simpática e perguntei-lhe pelo amigo. Recebi em troca um resposta bem antipática.
- Amigo não, sócio!
Ok, não está mais aqui quem perguntou.
Aliás, ultimamente, não tenho dito coisas muito boas ou muito coerentes. Ou melhor, não tenho sido bem interpretada. Ou ainda, não tenho conseguido fazer-me entender. Enfim... um pequeno problema de comunicação, deixa pra lá.
E a propósito dos nossos foras habituais minha amiga lembrou de um personagem do seriado Friends que falava as maiores besteiras e justificava não conseguir controlar o que lhe saía pela boca.
Pois é essa a sensação que tenho, descontrole total. Eu me lembraria de não perder a grande oportunidade de ficar calada se não fosse assim meio desmemoriada.
Mas voltando à vaca fria. Conseguimos despistar o fulano que só mais tarde vimos sentado na praça de alimentação, em companhia de duas mulheres. Sabe-se lá, as novas belas pernas do pedaço.
AMOR FELIZ
Há 5 anos
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