23° dia – Ontem fui no karate, me troquei rapidão e de lá voei para o Conjunto Nacional. Quando cheguei no teatro, dei de cara com o Gikovate na porta e já tinha muita gente aguardando. Sentei ao lado de um senhor e perguntei sobre como fazer perguntas. Havia um papel em cima de cada assento, mas eu queria perguntar no microfone. Ele não soube informar, disse que era sua “primeira vez”. A minha também, respondi. Ouvi duas mulheres atrás de mim conversando sobre isso e me intrometi. Elas disseram que o assistente da CBN passava com o microfone, então esperei o momento. Quando o Gikovate questionou quem faria perguntas, levantei a mãozinha junto com quatro ou cinco gatos pingados. O teatro a essa altura estava lotaaado, mas impressionante como as pessoas são tímidas, preferem escrever as dúvidas no papel, o que lhes dá a segurança do anonimato. Só que aí ele escolhe algumas pra responder e outras tantas ficam sem resposta, como era a queixa das duas mulheres atrás de mim, que nunca tinham seus papeizinhos lidos. Tinha gente de todo o tipo, jovens, velhos, casais, gente feliz, problemática, curiosos, mal amados, intelectuais, humildes, profissionais da área ou não, etc... O doutor apontou pra mim e disse que a “mocinha” (opa, ganhei o dia!) faria a primeira pergunta do próximo bloco. O bloco anterior acabou e nem vi, de repente o assistente me deu o microfone e todos se viraram para me olhar. Ui, bochechas queimando! Me apresentei e lancei a seguinte questão: Quando nos apaixonamos por alguém, nos apaixonamos pelas qualidades e defeitos, pelos aspectos positivos e negativos do outro, pois vem tudo junto num mesmo pacote. Em que momento da relação esses defeitos ou aspectos negativos passam a ter importância, a incomodar? Significa que o amor diminuiu, que a relação está acabando? Bom, a resposta estará no programa de 03/08/10, mas não tenho idéia de quando irá ao ar. Quem quiser, vá seguindo o site da CBN. Foi muito legal, depois houve um link da pergunta seguinte com a minha. Ele é ótimo! Dia 28 vai lançar o livro “Sexo” lá na Cultura às 11:00hs. Cheguei em casa leve, a palestra deu-me uma injeção de ânimo. É bom sair sozinha, eu me curto muito e adoro a sensação de caminhar comigo mesma à noite na Paulista, com aquele friozinho... Dormi bem, não acordei com a tv do vizinho desta vez. Sonhei que tinha uma agulha enorme encravada no pulso esquerdo, o pulso do cisto sinovial (nome pomposo). A agulha tinha uma trava, do tipo trava de anzol, mas mesmo assim minha amiga puxou e conseguiu tirar, só deixando um buracão. Nem doeu. Hoje devo encontrá-la, vamos debater sobre isto e outros assuntos mais. O dia ainda não acabou, provavelmente escreverei ainda. Para o momento é só.
Anto ago/10