quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Iluso amor

Iluso amor

Calor! Que sorte tens tu que me abrasa
Num ninho, despido das nobres vestimentas
És forte na paixão em que me acontentas
Vigor no abraço destemido que me abraça

No cerne da mais pungente aflição
Enquanto ao vento sacodem-se as toalhas
É o amor já desfeito em mil migalhas
Desmanchando-se nas manchas de um borrão

Uma flor que carrega o perfume
Doce no olhar que não me cabe
Resta um pranto, em débil queixume

Enviado por sabe lá quem e quando
Não importa, já não existe dolo ou culpa
Há quem siga eternamente amando


Anto 29/05/08

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