quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ser forte

Não tem nada a ver com aparência física, gestos, sarcasmo, ataques de fúria, prepotência ou excesso de auto-confiança. Muito mais que alavancar o instinto de sobrevivência, ser forte deveria ser uma qualidade intimamente vinculada à bondade, ao amor, ao respeito. Deveria ser um plus concedido apenas aos puros de coração, aos justos, aos humildes. Uma ferramenta para multiplicar bons sentimentos e semear a paz.
Obviamente não é bem assim. Ótima reflexão no texto abaixo.

http://www.flaviogikovate.com.br/artigos/texto/uma_pessoa_verdadeiramente_forte.htm

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O terceiro ato.

Quando ganhamos um presente, pensamos logo no que fazer com ele. Se for uma vestimenta, imaginamos como usá-la, combiná-la, em qual ocasião. Experimentamos, gostamos, nem tanto, eventualmente trocamos. Se for algo comestível e do nosso agrado, logo queremos provar. Um guloseima maravilhoso merecerá ser escondido de olhares ávidos e bocas vorazes que não sejam os nossos próprios. Compartilhar o que compramos é bem mais fácil que oferecer aos outros o que ganhamos. Então o presente é algo assim meio sagrado e não dar o devido valor torna-se quase um sacrilégio.
A vida é um desses presentes impagáveis, senão o maior deles e o tempo um bônus oferecido aleatoriamente, como um punhado de sementes jogadas contra o vento. Algumas irão germinar, outras serão comidas por pássaros e outras simplesmente não vingarão.
O que fazer com um punhado a mais dessas sementes?  
Uma ótima resposta da atriz, escritora e ativista Jane Fonda.
Bacana mesmo!

sábado, 7 de janeiro de 2012

A irmã de minha mãe

Hoje perdi minha tia e com ela, minha referência de bondade, de esperança, de abnegação.
Perdi alguém admirável, comprometida com a família, com o próximo.
Alguém que antes de pensar em si mesma, fazia das tripas o coração para ajudar quem precisasse. Alguém que quando chegava trazia consigo alegria, ou simplesmente a paz, um conforto inexplicável. Era como o sol aparecendo para iluminar o dia.
Perdi uma pessoa amável, batalhadora, inteligente, alegre e dinâmica, alguém que poderia tranquilamente ter permeado nossas vidas com sua vitalidade por muitos anos ainda. Uma pessoa de vanguarda, de espírito jovem, que gostava e viajar, que financiou os próprios estudos, que foi morar sozinha e ganhou o mundo numa época em que a mulher tinha que esperar por um marido que a levasse embora.
Perdi minha tia, doente e já sem vontade de lutar. Ela que ansiava por um descanso, finalmente descansou. Ela que tomou a decisão, o livre arbítrio que lhe cabia e fez dele o uso com consciência do tempo que lhe restava.
Não derramei nenhuma lágrima. Não consigo.
Não hoje.
Tchau Ti. Obrigada por ter existido em nossas vidas. Continue cuidando de nós aí de cima.
To