Alforria
Não me preocupo
Em olhar palavras
Em ver do que são feitas as tristezas
Nem sei como acontecem as proezas
Os saltos,
Os tombos,
Os devaneios
Cito as cores
Recordo as alegrias sem pudores
Os belos laços
A dissimular antigos nós
Dos quais desvencilhei-me um dia
Que dia!
O dia da alforria!
Sentei-me ao chão
Assim mesmo
Descalça,
Despida
Com a boca já meio partida
Enfim,
Gritar fazia o maior sentido
E aos pés
Restaram os grilhões como lembrança
A esperar germinasse a semente
Numa folha de verde, a esperança
Ainda que tarde
Mas sem falhar
Anto 31/03/09
Não me preocupo
Em olhar palavras
Em ver do que são feitas as tristezas
Nem sei como acontecem as proezas
Os saltos,
Os tombos,
Os devaneios
Cito as cores
Recordo as alegrias sem pudores
Os belos laços
A dissimular antigos nós
Dos quais desvencilhei-me um dia
Que dia!
O dia da alforria!
Sentei-me ao chão
Assim mesmo
Descalça,
Despida
Com a boca já meio partida
Enfim,
Gritar fazia o maior sentido
E aos pés
Restaram os grilhões como lembrança
A esperar germinasse a semente
Numa folha de verde, a esperança
Ainda que tarde
Mas sem falhar
Anto 31/03/09
Nenhum comentário:
Postar um comentário