Erros
Então, erramos de novo
Saímos como da primeira vez
Tortos e sem ar
Incólumes por fora
Destroçados por dentro
Os mesmos erros são difíceis de tolerar
Ferem a ferida que mal tinha cicatrizado
Fazem quase morrer as esperanças
E reavivam as mais tristes lembranças
O reprise daquele velho filme
E se vencemos esse amargor mais uma vez
Não esquecemos de como foi duro
Recomeçar do nada, zerar tudo
Ninguém errou,
Ou erramos na mesma proporção
É tudo igual em nossas vidas
Um dia após o outro
E a noite que se aninha entre eles
A trazer o anonimato na escuridão
Para que não saibamos quem está do outro lado
Sincero perdão, embora doa na alma
A questão é sempre a mesma
Que já tornou-se banal o pedido
Dia desses deixarei passar
Cada pensamento arrependido
Às vezes até revejo fotos antigas
Mas admito, prefiro-as bem longe
No fundo de uma gaveta qualquer
Jogadas, amassadas, ignoradas
Perdidas em seu próprio tempo
Anto 30/04/08
Um comentário:
Liiiindo! Esse poema vai para o meu blog :)
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